terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Dos desejos

Estar doente é meio caminho andado para virarmos mini-pessoas (que é como quem diz, bebés) outra vez, choronas e dependentes. Se eu estivesse em casa agora, tenho a certeza que, por esta altura, a minha mãezinha já me tinha feito uma canja de galinha com arroz, xarope de cenoura, 4 chás diferentes e 2 bolos. Já me tinha vindo dar colherzinhas de mel à boca, enfiado uma dose estúpida de comprimidos e mézinhas no bucho e empilhado cobertores na minha cama. Tudo enquanto regulava o aquecedor e mexia na antena da televisão para eu poder ver bem o canal que queria.
A verdade é que esta terrivel doença que é a constipação praguense tem muito que se lhe diga. A mim, por exemplo, para além de todos os germes, atacou-me também com desejos. Não, não estou grávida. Mas acho que a ranhoca vai começar a sair com cara de cheesecake se a A. não me for buscar um entretanto.


Destes.

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