quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cracóvia - a cidade

Apercebemo-nos subitamente de uma falha neste blog. É fácil isto acontecer? Não, não é, mas não somos perfeitas. (Prova disso é uma de nós estar neste momento a ouvir uma música do Justin Bieber. A outra vibra com o Glee e tem a soundtrack de cima a baixo. So what?)
Então não é que andamos por aqui há coisa de um mês e não nos dignámos a fazer um mísero post sobre a cidade? É bastante simples a razão de tal esquecimento: nós andamos por aqui todos os dias, já a conhecemos de olhos fechados, parece-nos o bairro, só nos falta cumprimentar o senhor do café e ele chamar-nos «meninas» ou então tratar-nos pelo nome para sentirmos que sempre aqui vivemos. Assim, facilmente nos esquecemos que nem toda a gente está aqui a não viver a cidade connosco.
Dizem as agências de viagens, dizem os blogs e nós que sim senhora, que é verdade: Cracóvia é a cidade mais bonita da Polónia. Que outras cidades é que nós conhecemos? Nenhuma. Mas gostamos de corroborar opiniões e esta é uma coisa que facilmente é verdade. Os monumentos, gentes, são mais que muitos e que saltam-nos para a frente dos pés quando vamos a descer a rua. Não há um prédio com mais de três andares ou que tenha sido construído depois de 1950, garantidamente. Mas desenganem-se se acham que os polacos vivem com buracos no tecto e paredes a cair. O cuidado que eles prestam aos monumentos, às praças, aos passeios, a toda a infra-estrutra é uma coisa que nós não sabíamos que era possível. Afinal bloquear as portas e as janelas de um edifício antigo com tijolo para os drogados não irem para lá dar nos fuminhos não é a única solução para o mesmo. Também podemos restaurá-lo, manter a fachada original e meter lá pessoas a morar, impedindo inclusivamente que o centro da cidade (ou, sei lá, a BAIXA) morra. E esta, hein?


Em plena Market Square que, sentimo-nos impelidas a dizer, é a-maior-praça-da-Europa, temos a Feira (que deve ter outro nome qualquer, tipo Fábrica do não sei quê, mas onde o ET passeia e se vendem as coisas mais pindéricas do Universo), a St. Mary's Church (que raios nos partam, que nos caiam aqui os olhinhos, se não havemos de lá entrar, tirar muitas fotografias, carregar neste flash e sair a correr de máquina em riste e a fintar os seguranças), a Clock Tower (que é... precisamente.... uma torre com um relógio... um Big Ben em bebé), uma igreja maipiquena atrás da grandona (que já se sabe, mesmo que os polacos não fossem ligados a estas coisas da religião, com um papa cá nascido e criado, tinham mais era que ser) e, a tooooda a volta, bares e cafés e restaurantes e esplanadas e muita coisa onde os turistas alapam o traseiro e gastam rios de dinheiro. Tudo salpicado com canteiros com florzinhas. Uma coisa fofinha que só visto.



À volta da Market Square, há uma infinidade de ruas, cada uma com bares/cafés/pubs porta-sim-porta-sim e muita lojinha de kebabs. Cada café é uma surpresa, eles não são comedidos nos pormenores, têm as coisas mais confortáveis e ao mesmo tempo mais excêntricas. Queriam fotografias, pois queriam. Mas coisas 'excêntricas' merecem muitos posts neste nosso ilustre recanto, a seu tempo.

Para acabar, temos a Universidade que parece saída de um filme a preto e branco e de onde, ainda acalentamos a esperança, havemos de ver sair o Dumbledore.

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