domingo, 12 de dezembro de 2010


Nós ainda acalentamos a esperança de, numa futura viagem a Londres, dar de caras com o Daniel Radcliffe e com o Rupert Grint* numa avenue qualquer, eles apaixonarem-se por nós e quererem desposar-nos logo ali. É difícil de acontecer? É capaz. Mas nós gostamos de sonhar alto.
De modos que, em Julho, quando soubemos que o novo filme do Harry Potter ia estrear em Novembro, decidimos imediatamente que era uma coisa a ser vista na Polónia. Que esperar até Dezembro não fazia sentido nenhum.
Fomos, claro que fomos. Agora... Percebemos o enredo? Hm... Nem por isso. Como se não bastasse a merda do filme ter todo ele aquele accent do inferno e as legendas serem em polaco, ainda conseguimos calhar no meio de um grupo de miúdas (histéeericas) loucas que suspiravam e guinchavam a cada palavra dos actores. «Estas p&tas, daqui a pouco, voam. Têm legendas, as vacas, não precisam de ouvir.» A juntar a tudo isto, o cinema era de 1943, as cadeiras infligiram-nos severos danos na zona, portanto... do cu e ficámos mais ou menos a 87 metros do ecrã.
Aquilo que prometia ser uma experiência inesquecível tornou-se uma coisa a esquecer. Ficámos magoadas com o sucedido. A primeira coisa a fazer assim que botarmos os pezinhos em Portugal, é ver a porcaria do filme num cinema do século XXI, com pipocas, muitas, com anúncios em português e com legendas de gente. Na loucura, ainda o vamos ver dobrado para português.

* Se não sabem de quem se trata, fora deste blog! Xô!

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