quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Todos os dias, por volta das 8h30 da manhã, quem está para os lados da Piast vislumbra um zombie. Fronha de quem acordou, fez o xixizinho, vestiu, lavou os dentes e apanhou o autocarro, tudo em 5 minutos. Escusado será dizer que o autocarro pode bater que nem me sinto (e isto é mais provavel de acontecer do que pode parecer à partida).
Hoje, na volta para casa, 11h30 mais coisa menos coisa, autocarro à pinha, sentei-me, não, assentei uma das nalgas num pequenino espaço de um banco que era para uma pessoa e meia (e sim, já lá estava uma pessoa). O marido da dita senhora que ocupava o lugar resmungou e dirigiu-lhe um gesto de como quem diz "Oh mulher d'um raio, encolhe esse rabo, não sejas gorda, deixa a moça sentar-se", ao que ela rapidamente assentiu. That's ok, no need, respondi-lhe com um fiozinho de esperança que ela percebesse o básico do inglês. A senhora sorriu e voltou-se para a janela, isto só durou 10 segundos, depois virou-se novamente para mim e falou "khjvbkwnwkbwski sbsaidcaswmsnacki aj wkbsdkvk kdsvwna!" (eu acho que foi uma exclamação) e desmanchou-se a rir. Eu, que mal ela abriu a boca mergulhei num dilema interior (ou lhe respondia em inglês e tentava explicar-lhe que não falo polaco ou...) AHAHAH, respondi.
A verdade é que, passados 5 segundos, me começou a cheirar a mijo.

3 comentários:

  1. ahahah! :D Contra os vampiros usa-se alho, contra os zombies usa-se mijo... ja dizia a minha avó! Conseguiste extrair uma amostra para fazer análises?

    Croissant

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